Foto: Alex Ferro/Riotur

Carnaval 2025: Conheça os Enredos das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro

O Carnaval do Rio de Janeiro promete encantar e emocionar em 2025 com enredos que abordam desde histórias de seres místicos até homenagens a grandes ícones da cultura brasileira, como o carnavalesco Laíla e o cantor e compositor Milton Nascimento. As 12 escolas de samba do Grupo Especial já definiram seus temas, prometendo desfiles memoráveis que vão celebrar a diversidade e a criatividade do carnaval carioca. Confira abaixo os enredos de cada uma delas:

  • Unidos de Padre Miguel: A Unidos de Padre Miguel trará a história de Iyá Nassô e o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. “Egbé Iya Nassô” com autoria de Lucas Milato, nome já conhecido da agremiação da zona oeste do Rio, e Alexandre Louzada, que chega à escola para fazer o desfile de 2025, na sua volta ao Grupo Especial.
  • Imperatriz Leopoldinense: Atual vice-campeã do carnaval do Rio de Janeiro, terá como enredo “Ómi Tútu Ao Olúfon” – Água fresca para o senhor de Ifón”. Após quase meia década, a escola – também conhecida como Rainha de Ramos – volta a abordar a temática afro-religiosa ligada à mitologia dos orixás.
  • Unidos do Viradouro: A atual campeã está em busca do quarto título! A Unidos do Viradouro levará “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundo” para a Passarela do Samba ao contar a história da entidade afro-indígena que se manifesta como Caboclo, Mestre e Exu/Trunqueiro. O enredo, de Tarcísio Zanon, retorna a primeira metade do século XIX, no estado de Pernambuco, onde o quilombo do Catucá era foco de resistência e viu seu último líder, João Batista, o Malunguinho, ser duramente perseguido por seus atos libertários.
  • Estação Primeira de Mangueira: A Mangueira chegará com “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões” para a Marquês de Sapucaí. O desfile será desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França.
  • Unidos da Tijuca: Com o samba-enredo “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”, a tetracampeã contará a história do orixá filho de Oxum e Oxóssi representado pelas mesmas cores que a escola: amarelo e azul.
  • Beija-Flor de Nilópolis: A azul e branca homenageará Laíla, carnavalesco e dirigente de Carnaval, um de seus maiores baluartes. Com a assinatura de João Vitor Araújo e a pesquisa de Bianca Behrends, Vivian Pereira e Guiherme Niegro, “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os Sambas” partirá da religiosidade e da fé em Xangô, passeará por sua atuação no Carnaval dentro e fora da Beija-Flor e terminará em um reencontro com Joãosinho Trinta no plano espiritual.
  • Acadêmicos do Salgueiro: Em busca do décimo título na folia carioca, a vermelha e branca levará “Salgueiro de Corpo Fechado” para a Sapucaí em 2025, sob assinatura do carnavalesco Jorge Silveira e do enredista Igor Ricardo.
  • Unidos de Vila Isabel: “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, é o enredo que a Unidos de Vila Isabel irá levar para a Marquês de Sapucaí no Carnaval do próximo ano. Desenvolvido pelo renomado carnavalesco Paulo Barros, a escola irá focar nas assombrações que integram o imaginário popular, seja na infância ou na vida adulta.
  • Mocidade Independente de Padre Miguel: Da zona oeste do Rio de Janeiro, a Mocidade será guiada pelo tema “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar” no próximo ano.
  • Paraíso do Tuiuti: O Paraíso do Tuiuti levará a história de Xica Manicongo para a Marquês de Sapucaí, considerada a primeira travesti do Brasil, como enredo para o seu desfile no Carnaval de 2025.
  • Acadêmicos do Grande Rio: Gabriel Haddad e Leonardo Bora assinaram o desfile que terá como história “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”. O enredo da Grande Rio parte da música “Quatro Contas”, de Dona Onete, para falar das entidades encantadas que vivem nas pororocas, no encontro das águas do rio com o mar.
  • Portela: Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento, de autoria de André Rodrigues e Antônio Gonzaga, será a primeira vez que a Portela homenageará um personagem importante para a história do Brasil que ainda está vivo.
Gente de Bem. Direcao Adriana Maia. CCBB-RJ - Soro
Coro das mulheres: Ana Achcar, Anna Wiltgen, Cami Boer, Dada Maia, Mariana Consoli,  Pamela Alves, Stefania Corteletti .
Coro dos homens: Xando Graça, Alexandre Damascena, Gilberto Góes, José Ângelo Bessa,  Miguel Ferrari,

Para o fim do mês, mais de 60 programações gratuitas na Cultura Rio!

A semana passou num piscar de olhos! E você já pode conferir a programação da cidade, com dicas culturais para todos os gostos e também regiões. 

O oferecimento das apresentações é pela Secretaria Municipal de Cultura, nos espaços públicos de todas as zonas do Rio. Tudo para você, carioca ou turista, aproveitar o que de melhor acontece nos palcos, mostras, shows e muito mais!

Então, se liga no que a gente selecionou e vem curtir o Rio! 

ZONA SUL

Espaço Cultural Sérgio Porto

Rua Visconde de Silva, ao lado do nº 292, Humaitá

SIGA @espacosergioporto.rio

Espetáculo “Gente de bem”

Criado a partir da seleção de seis contos de João Ximenes Braga retirados do livro “Necrochorume, e outros contos”, as histórias tratam criticamente de personagens e situações típicas da classe média branca brasileira.

A montagem, dirigida por Adriana Maia aposta no humor crítico, no olhar certeiro que aponta para o que há de mais ridículo nesses personagens, transformando o riso em reflexão. O texto de João Ximenes Braga é colocado em cena sem adaptação para o gênero dramático. Urina, Café, Uísque, Esgoto, Asco, Soro, seis histórias que nos convidam a refletir sobre nós e nossa sociedade.

Qui a dom, às 19h. Até 02/06. R$ 20 a R$ 40. 12 anos.

ABERTURA – Exposição “Avifauna Imaginária”

A exposição “Avifauna Imaginária”, da artista Anna Livia Taborda Monahan, consiste numa coletânea de obras feitas ao longo dos últimos anos. Seus quadros compostos por cenas surreais de tonalidade mágica, onírica e alquímica são conjunções de símbolos e referências do mundo da artista.

Qua a dom, das 16h às 21h. A partir de 25/05. Grátis. Livre.

Evento “CEP 20.000”

O Centro de Experimentação Poética – CEP 20.000 é um evento mensal multilinguagem que reúne poetas, músicos, performers, atores, atrizes, videomakers, entre outros, apresentando trabalhos quase sempre em processo de criação, que possibilitem interação com o público e com o espaço cênico.

Qua (29/05), às 19h30. R$ 10 a R$ 20. 16 anos.

Teatro Domingos Oliveira

Planetário do Rio de Janeiro: Av. Padre Leonel Franca 240, Gávea

SIGA @teatrodomingosoliveira_

Espetáculo “Mãe Arrependida”

O monólogo “Mãe Arrependida” é uma performance bem humorada e impactante, onde a maternidade é exposta de forma real e humana, a partir de argumentos sociais e históricos. A plateia é conduzida para uma viagem pelo lado sombrio e oculto da maternidade com o intuito de conscientizar sobre a questão da maternidade compulsória e seus desdobramentos na vida da mulher.

Sex e sáb, às 20h, e dom, às 19h. Até 02/06. R$ 25 a R$ 50. 14 anos.

Teatro Café Pequeno

Av. Ataulfo de Paiva 269, Leblon

SIGA @teatrocafepequeno.rio

ESTREIA – Espetáculo “Mão de Vaca”

A peça narra a história de Aragão, um viúvo de classe média obcecado por sua conta bancária. Visando engordar seus investimentos, Aragão sai em busca de arranjar casamentos para si e seus dois filhos adultos, Elisa e Clemente. Atravessando uma série frenética de quiproquós e intrigas teatrais, a peça aborda de maneira ácida os conflitos intergeracionais, a ambição social e a influência do Neoliberalismo nas relações interpessoais.

Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. Até 02/06. R$ 20 a R$ 40. 16 anos.

Espetáculo “Mãe baiana”

Com texto criado a partir das escutas da filósofa Helena Theodoro, “Mãe Baiana” fala sobre relações e perdas, por meio de memórias preservadas pela oralidade. O espetáculo presta homenagem a Léa Garcia, que estrelou a versão audiovisual da peça em seu último trabalho artístico. O espetáculo faz parte da trilogia “Matriarcas”, ao lado de “Mãe de santo” e “Mãe preta”, idealizado pela atriz Vilma Melo e o produtor cultural Bruno Mariozz.

Ter (28/05), às 19h30. Grátis. Livre.

Teatro de Fantoches e Marionetes Carlos Werneck de Carvalho

Av. Infante Dom Henrique s/no, Flamengo

SIGA @teatrocarloswerneck.rio

Bloco “Noites Do Norte”

Com predominância dos ritmos paraenses como a guitarrada e o carimbó, o bloco traz no seu repertório cumbias, lambadas e bregas clássicos e autorais, criando misturas inusitadas com os ritmos do carnaval e do Sudeste em geral, formando um imenso caldeirão brasileiro, africano, indígena e europeu. O naipe de danças no chão e na perna de pau somam para uma experiência completa para quem deseja um evento animado, descontraído e recheado de riquezas culturais.

Dom (26/05), às 14h. Grátis. Livre.

Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro (MHC)

Est. Santa Marinha s/no, Gávea

SIGA @mhc.rio

Show “Quintal Mágico”

Trio de músicos que deseja compartilhar canções, danças e brincadeiras do universo infantil da raiz brasileira. Bethi Albano: voz, viola caipira e percussão; Dudu Godói: voz, flauta e percussão;Lars: voz e sanfona participação especial: Maria Clara.

Dom (26/05), às 11h. Grátis. Livre.

Show de forró

Desfrute de música ao vivo, aprenda alguns passos básicos e mergulhe na cultura vibrante do forró. Uma experiência imperdível para todos os amantes da música e da dança!

Dom (26/05), às 14h. Grátis. Livre.

Exposição “Clube” do Pavilhão Maxwell Alexandre 3

São cerca de dez trabalhos inéditos que marcam a estreia de uma nova série de Maxwell, chamada Clube. Em 2023, o artista inaugurou o primeiro Pavilhão Maxwell Alexandre em São Cristóvão, dedicado a apresentar obras mais experimentais e com independência da agenda de instituições. O segundo espaço, inaugurado no mesmo ano e localizado na Via Ápia, na favela da Rocinha, apresentou a série Entrega: one planet. one health.

Ter a dom, das 09h às 16h. Até 23/06. Grátis. Livre.

Visita mediada à exposição principal

Todo sábado, às 11h e às 15h, e todo domingo, às 15h. Grátis. Livre.

Celebração na Capela de São João Batista

Todo domingo, às 10h. Grátis. Livre.

Exposição Principal do Museu Histórico da Cidade

Ter a dom, das 9h às 16h. Grátis. Livre.

Visitação à Capela de São João Batista

Sáb e dom, das 9h às 16h. Grátis. Livre.

FEIRARTE – Praça General Osório

Sarau “Poesia para uma vida melhor”

Um convite à transformação por meio da poesia. Com cores acolhedoras e iluminação suave, criaremos um espaço que convida à introspecção e conexão. O ambiente será enriquecido com versos poéticos e obras de arte, destacando a expressão como uma jornada para uma vida mais plena.

Dom (26/05), às 14h. Grátis. Livre.

CENTRO

Museu de Arte do Rio (MAR)

Praça Mauá 5, Centro

SIGA @museudeartedorio

Exposição “Têta”, de Lidia Lisboa

Esculturas e instalações suspensas que, através de tramas e elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Esse é o mote das obras criadas pela artista paranaense Lidia Lisbôa. A exposição apresenta cerca de 30 obras. Úteros, tetas, cordões umbilicais e cupinzeiros fazem parte da poética da artista.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 08/09. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Visita Bebês no MAR – Bailinho do Fraldão

A visita de bebês no MAR oferece aos bebês de 0 a 2 anos e seus familiares uma experiência imersiva e sensorial a partir das exposições do MAR. As visitas ocorrem no Pavilhão de Exposições em duas sessões.

*é preciso fazer inscrição para participar, site museudeartedorio.org.br

Sáb (25/05), às 10h e 11h. Grátis. Livre.

Exposição “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação”

A exposição “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação” aborda a riqueza das línguas dos povos indígenas que vivem em território brasileiro através de experiências audiovisuais e interativas, objetos arqueológicos e etnográficos e obras de arte.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 14/07. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Exposição “Pamuri Pati – Mundo de transformação”

Abertura da exposição individual da artista Daiara Tukano. “Pamuri Pati – Mundo de transformação” é a mostra individual da artista Daiara Tukano que apresenta uma retrospectiva da carreira da artista, com mais de 70 obras que falam sobre as transformações sociais que podem ser observadas pelas óticas do feminino e do próprio povo indígena.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 25/08. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Exposição “Bloco do Prazer”

A celebração da festa nas manifestações coletivas e individuais, inspirada na música interpretada por Gal Costa nos anos 1980. Dividida em 11 núcleos, a mostra tem mais de 350 obras: entre pinturas, esculturas, fotos, vídeos e instalações de mais de 90 artistas brasileiros. Tem curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e do curador convidado Bitú Cassundé.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 30/06. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Exposição “Abolicionistas brasileiras”

Parte da programação artística do Instituto Artistas Latinas, que tem entre suas ações, uma plataforma internacional de mapeamento de artistas contemporâneas em toda a América Latina, atuando como força de inserção de artistas mulheres emergentes no sistema da Arte.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 30/06. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Exposição “Funk: um grito de ousadia e liberdade”

A temática apresenta e articula a história do funk, para além da sua sonoridade, também evidenciando a matriz cultural urbana, periférica, a sua dimensão coreográfica, as suas comunidades, os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário que em torno dele foi constituído.

Ter a dom, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 19/08. R$ 10 a R$ 20 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Museu do Amanhã

Praça Mauá 1, Centro

SIGA @museudoamanha

Exposição “Sentir Mundo – Uma Jornada Imersiva”

Uma jornada imersiva por três áreas temáticas: No Dossel da Floresta; Por dentro do Solo; A Dança dos Insetos. Em cada uma delas, imagens, sons, texturas e aromas ativam os sentidos, no intuito de aproximá-lo da perspectiva que outras espécies têm do meio onde habitam.

Ter a dom, das 10h às 18h (última entrada às 17h). Até 02/06. R$ 15 a R$ 30 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Exposição principal do Museu do Amanhã

Ter a dom, das 10h às 18h (última entrada às 17h). R$ 15 a R$ 30 (terças-feiras são gratuitas). Livre.

Teatro Correios Léa Garcia

Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro

SIGA @teatrocorreiosleagarcia

Espetáculo “A jornada de um herói”

“A jornada de um herói” é um espetáculo teatral que debate assuntos como racismo estrutural, relações de trabalho abusivas e desigualdades sociais, através do solo narrativo (monólogo) e do gênero cômico, buscando ressignificar uma famosa estratégia narrativa chamada “jornada do herói”, cunhada pelo escritor, mitologista e professor universitário Joseph Campbell.

Qui a sáb, às 19h. Até 1º/06. R$ 10 a R$ 40. 12 anos.

Teatro Ruth de Souza

Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa

SIGA @teatroruthdesouza

Show “Conversação de paz – um tributo a Sérgio Ricardo”, de João Gurgel

“Conversação de Paz – Um tributo a Sérgio Ricardo” é uma homenagem, e também uma realização de construção artística, que dialoga com pessoas de todos os tipos, classe, raças e gêneros, abordando desta maneira, temas relevantes para o debate e reflexão social, através de um show singular com muito poder cênico e artístico.

Sex (24/05), às 19h. Grátis. 14 anos.

Show “Sinatra e Jobim – 65 anos da Bossa Nova”, de Áurea Martins e João Senise

Neste show inédito do lançamento do álbum “Áurea Martins e João Senise celebram Sinatra e Jobim”, os cantores apresentam novas versões das canções registradas por Sinatra e Jobim. Temas que marcaram gerações como “Garota de Ipanema”, “Dindi”, Água de Beber”, “Insensatez”, estão presentes no espetáculo. Com direção musical e arranjos do premiado maestro Gilson Peranzzetta, cinco vezes vencedor do Prêmio da Música Brasileira, o show ainda conta com a participação de Alexandre Cavallo (baixo acústico) e João Cortez (bateria).

Sáb (25/05), às 19h. Grátis. Livre

Evento “Primeiro Congresso de superação do mundo”

Pessoas de várias partes do Brasil têm reunião marcada para contar a própria história.

Dom (26/05), às 13h. Grátis. Livre.

Teatro Gonzaguinha

Rua Benedito Hipólito 125, Centro

SIGA @teatrogonzaguinha.rio

ESTREIA – Espetáculo “Eu-Ana”

Oiê laiá, abre ela quer passar! O espetáculo “Eu-Ana” reconstrói a história de Ana Davenga, do conto homônimo de Conceição Evaristo, através dos sonhos, memórias e conflitos das atrizes em cena. No enredo-vida a personagem tem sua trajetória mudada quando se apaixona e decide viver com Davenga. Nessa teia de escrevivências, vemos Ana refletida em meio às questões negras-femininas contemporâneas.

Qui a sáb, às 19h. Até 1º/06. R$ 10 a R$ 30. 16 anos.

Parque Glória Maria

Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa

SIGA @parquegloriamaria

ABERTURA – Exposição “Ofício Cromático – Uma Ação Poética”

A Exposição é uma performance onde a artista Paloma Carvalho vai criar e construir ao vivo uma instalação na Galeria Ruínas. Durante o período, acontecem desdobramentos da exposição. O vídeo do processo de performance, realizado no dia da abertura, será exibido, e ativações, como roda de conversa e visita mediada.

Ter a dom, às 9h. Até 23/06. Grátis. Livre.

Show “Caiçara de Leque”, de Maha Sati

O show idealizado pela cantora Maha Sati e sua jangada musical, Cacá Guifer, Thiago Suliano e Carlos Rufino, é um híbrido entre teatro e música. Nosso país é forjado por múltiplas culturas e este show é uma reflexão de nossas diversas linhas ancestrais. Poesias costuram canções, tendo como resultado uma estética afro-ibérica-brasileira

Sáb (25/05), às 16h. Grátis. Livre.

Show “Viva Sivuca!”

O show de lançamento do CD “Viva Sivuca” da pianista, cantora e compositora Claudia Castelo Branco, foi elaborado para levar ao público a diversidade e grandiosidade da obra de um dos maiores compositores brasileiros em uma formação inusitada, apenas de piano & voz, percussão e baixo.

Dom (26/05), às 16h. Grátis. Livre.

Exposição “Ruptura dos laços”

“Ruptura dos laços” é uma exposição fotográfica que aborda o estudo das estruturas e mudanças sociais. Dentro desse tema, é explorada a vivência individual numa exposição coletiva, onde cada fotógrafo vai expressar como a estrutura social influencia no seu trabalho e na sua percepção de arte.

Sáb e dom (25 e 26/05), às 9h. Grátis. Livre.

Feira Coletivo Cariocando

Feira de moda e artesanato com expositores da economia criativa carioca.

Sáb e dom (25 e 26/05), às 9h. Grátis. Livre.

Troca-troca de livros

Ter a dom, das 9h às 18h. Grátis. Livre.

Centro de Artes Calouste Gulbenkian

Rua Benedito Hipólito 125, Praça XI / Centro

SIGA @caloustegkoficial

Exposição da Bienal Black

A 3ª edição da Bienal Black constrói um fluxo a ser percorrido em seis centros culturais, até maio de 2024, promovendo um diálogo reflexivo sobre as histórias, experiências e contribuições de artistas e seus movimentos para a cena cultural brasileira, equilibrando narrativas de gênero e raça.

Seg a sáb, das 8h às 20h30. Até 31/05. Grátis. 14 anos.

Memorial Municipal Getúlio Vargas

Praça Luís de Camões s/nº, Glória

SIGA @memorialgetuliovargas

Encontro Carioca de Sanfoneiros

Idealizado e apresentado por Morais do Acordeon, o Encontro Carioca de Sanfoneiros é um tradicional evento musical, social e festivo que acontece mensalmente no Memorial Getúlio Vargas. Livre, gratuito e democrático, abrange gêneros musicais diversos e acolhe artistas de diferentes origens, bagagens culturais e níveis de formação.

Dom (26/05), às 14h. Grátis. Livre.

Exposição permanente Getúlio Vargas

Qua a dom, das 10h às 17h. Grátis. Livre.

Troca-troca de livros

Qua a dom, das 10h às 17h. Grátis. Livre.

Centro de Arte Hélio Oiticica

Rua Luís de Camões 68, Praça Tiradentes, Centro

SIGA @cma.heliooiticica

Lançamento do livro “Copa de 94”

Livro de poesia sequenciada que conta, de maneira poética, uma história ocorrida no interior de Pernambuco, no período da copa de 1994.

Sáb (25/05), às 15h. Grátis. 18 anos.

Exposição da Bienal Black

A 3ª Bienal Black Brazil Art é um projeto nômade que busca descentralizar e mapear a produção de artes de expressões afro-brasileiras produzidas por mulheres e minorias e abre a discussão sobre o tema Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória abordando a complexa teia de relações e experiências que envolvem a migração e a mobilidade humana com efeitos na memória e identidade e no senso de pertencimento.

Seg a sáb, das 10h às 18h. Até 25/05. Grátis. Livre.

Exposição “Programa Hélio Oiticica”

Uma plataforma experimental que coloca a obra do artista como um campo de experiências transdisciplinares em diálogo com obras de outros artistas de diferentes períodos.

Seg a sáb, das 10h às 18h. Grátis. Livre.

Clube de Leitura

Todo mês é escolhido um autor para debater suas obras e curiosidades.

Sex (24/05), às 10h. Grátis. Livre.

Projeto Adote um Livro

Todas as quintas-feiras, às 9h. Grátis. Livre.

Troca-Troca de Livros

O leitor pode trocar até dois livros por livros disponíveis no carrinho do troca-troca (precisa estar em bom estado de uso e ser de literatura em português).

Seg a sex, das 9h às 17h. Grátis. Livre.

Beco do Rato: petiscos e feijoada pra quem ama samba

Local de resistência cultural e tradição para cariocas e turistas, espaço é ponto de encontro da música boa, cultura, bambas, e gente de alto astral

Bar e casa de samba no bairro da Lapa, há 18 anos o Beco do Rato é um local de resistência cultural e tradição para cariocas e turistas. Um espaço onde música boa, cultura, bambas, e gente de alto astral se encontram para festejar a vida – sempre com uma cerveja gelada e ótimos petiscos.

A casa, que fica na Rua Joaquim Silva, conta com três ambientes interligados: área interna climatizada onde abriga a roda de samba e uma confortável área externa, totalmente cobertas, com bar de bebidas e mesas, que se conectam a um espaço a céu aberto. Quem frequenta pode ainda apreciar painéis com desenhos e imagens que fazem alusão à cultura popular brasileira, com mestres do samba e também pontos do Rio de Janeiro, além de ícones de matriz africana.

É por lá que se apresentam ricas atrações, com opções musicais de domingo a domingo. Nomes importantes do samba estão sempre rodopiando pelo bar, que concentra bambas consagrados e novos talentos. Fazem parte da programação fixa semanal rodas de samba com Arlindinho, às segundas, e o projeto Encontros Casuais, dos bambas Mosquito e Inácio Rios, às quintas. A novidade é a Resenha do Mamute, que agora faz parte de grade fixa, toda terça-feira. Toninho Geraes, João Martins, Moyseis Marques e os consagrados grupos Arruda, Casuarina, Galocantô e Samba Que Elas Querem são atrações mensais obrigatórias.

O Beco do Rato fica na Rua Joaquim Silva, 11 – Lapa. Tel.: (21) 2508-5600/97968-3670 (whatsapp). Seg. e qui., das 18h à 01h; ter. e qua., das 18h à 0h; sex. e sáb., das 18h às 2h; dom., das 11h às 21h. Tem acessibilidade. @becodorato

Entrada: a partir de R$15 (programação de roda de samba)

 Site: https://becodorato.com.br/

Cardápio: https://go.tagme.com.br/qrcodebecodorato

Baródromo saúda público com temática que resgata história do Carnaval

Point para quem ama o samba e o Carnaval, bar é famoso no bairro da Tijuca

Mais que um simples, ele é o point para quem ama o samba e o Carnaval. Casa que reúne duas das vertentes artísticas mais aclamadas do país, o Bar Baródromo, na região da Tijuca, resgata a historicidade a partir de um bar – onde o bom batuque começa. 

A esfera, que traz nas paredes cânticos históricos das agremiações, os adereços ajudam a experiência ser aprofundada para quem nele chega para aproveitar o cardápio de comidas e bebidas do local – que leva nome de personalidades . Nas TVs, vídeos de desfiles marcam a realização da folia. 

Com programação intensa durante todo o ano, com apresentações semanais de artistas, compositores e grupos, o casarão da Rua Dona Zulmira 41 chega a atender 400 pessoas. O ambiente anteriormente estava no bairro da Lapa, como uma casa de eventos e música. 

No mais novo e recente lar, as calçadas se tornam extensão do balcão, com mesas mais informais, de frente a uma agradável praça. 

Para quem quer estar imerso ao mundo do Carnaval, com confetes e serpentinas além de fevereiro, o Baródromo é o lugar! O bar abre de Ter. a Qui. das 17h à 00h; Sex. das 17 à 1h

Sáb. das 12h à 1h; Dom. e feriados das 12h às 22h.

Mais informações, nas redes sociais: https://www.instagram.com/barodromo/ 

Para visitar: conheça o Museu do Samba

Espaço reafirma Carnaval como tesouro cultural do país

Nascido em um dos mais poéticos e tradicionais redutos do samba carioca, o bairro de Mangueira, Zona Norte do Rio de Janeiro, o Museu do Samba tem o objetivo de guardar a memória do ritmo, que é patrimônio cultural, além preservar as suas matrizes. Por meio de exposições itinerantes e permanentes, o lugar também abre espaço para oficinas, projetos de cultura do samba para escolas e roda de samba em todas as segundas-feiras.

​​Com um Centro de Documentação e Pesquisa do Samba e o maior acervo patrimonial e audiovisual do gênero, o local também cria uma imersão para os visitantes por meio do “Vivência do Samba”, criado que conta a história com uma visita guiada por pesquisadores do Museu. No passeio, quem passa por lá ainda pode ter uma aula sobre os passos do samba e ainda tocar os principais instrumentos de uma bateria, tendo como instrutores experientes passistas e ritmistas da Mangueira, Portela e Salgueiro.

​A dica é certa: para saudar a memória, preservação e representatividade da cultura afro-brasileira. Não deixe de visitar e viver esta experiência.

O Museu do Samba fica na Rua Visconde de Niteroi, 1296 – Mangueira. Visitação: Segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábado e domingo somente para grupos com agendamento prévio.

Site: http://www.museudosamba.org.br

Escolas de samba do Grupo Especial apresentam enredos; confira

Público já pode se preparar para shows que serão apresentados nos desfiles de 2024

No calendário estamos só em julho, mas os preparativos das escolas de samba para o próximo Carnaval começaram no dia seguinte ao final da folia. É que a teia dos mil detalhes precisa e requer atenção, com estudo e muito trabalho. 

Assim, as agremiações já trouxeram para conhecimento do grande público quais serão os enredos que darão norte aos desfiles. Acadêmicos do Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Porto da Pedra (que retorna ao Grupo Especial), Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Vila Isabel, Mangueira, Acadêmicos do Viradouro, Paraíso do Tuiuti, Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela. 

Para saber mais, nós listamos um resumo de cada enredo trazido pelas escolas. Confira: 

Acadêmicos do Salgueiro

Sinopse: Há mais de mil anos, os Yanomami vivem na maior Terra Indígena (TI) do país, em um território ao norte do Brasil e sul da Venezuela, nos estados do Amazonas e Roraima, nas bacias do Rio Negro e do Rio Branco. Ou seja, quinhentos anos antes dessas duas nações existirem, eles já estavam lá. Viver na floresta é um ofício que requer uma sabedoria ancestral, não fabricada em laboratório, nem encontrada nas páginas dos livros do “povo da mercadoria”. Viver na floresta como Yanomami é ser parte dela. É conviver com seres humanos e não humanos, animais, plantas, vento, chuva e milhares de espíritos.

“Omama recriou a floresta, pois a que havia antes era frágil. Virava outra sem parar, até que o céu desabou sobre ela. Por isso, Omama criou uma nova floresta, mais sólida, cujo nome é Hutukara”

Grande Rio

“Nosso destino é ser onça”, dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, fala sobre a criação do mundo a partir da ótica da cosmovisão dos povos tupinambá, que se conecta com visões de indígenas brasileiros e latinos, tomando a onça como símbolo.

Incontáveis são as histórias que narram a origem do mundo. Criação, destruição, recriação – eterno retorno. Aqui, falaremos do “eterno devir”. Imortalidade e futuro! Nos rastros, pelas trilhas de Alberto Mussa, o mito Tupinambá restaurado é um mosaico de cosmovisões de nações indígenas que habitavam (e habitam) o Brasil há milhares de anos. 

Imperatriz Leopoldinense 

Conto, em meio ao carnaval, que uma cigana chamada Esmeralda deixou por escrito um testamento onde constam os ensinamentos para que os sonhos possam ter compreensão, ou a sina de uma pessoa ser revelada. O fato é que esse testamento foi trazido para o Brasil por um grupo de ciganos que, em caravana e ao redor de fogueiras, espalhou festa, música, circo, dança e a crença popular naquilo que o testamento guardava. Conto-lhes então que esse testamento parou nas minhas mãos como uma espécie de manual mágico para a interpretação dos delírios de quem dorme; das datas felizes e azaradas, das linhas que cruzam a palma da mão para traçar destinos e dos planetas que se movem. Ao lê-lo, desde então, quero a alegria de adormecer nos braços de Morfeu pra colher um sonho bom, tal qual consta nas linhas escritas pela cigana. Sonhar com cisne pra esperar candura. Com rosa encarnada, pra ser feliz sem demora. De olhos fechados, sonhar com urso ou macaco, para que, de olhos abertos, eu possa botar fé no jogo certo. Ganhar na dezena e na centena. Quebrar a banca quando der doze no milhar e, na véspera, em sonho, eu avistar um elefante. Ciente do que diz o testamento, peço apenas que com pressa me acordem caso, em sonho, o vulto de um sultão vier me visitar.

Sei de cor e salteado (e foi lendo o testamento da cigana que eu aprendi) que há dias nos quais o azar se põe a espreitar. Por isso, malandro que sou, piso manso pra não vacilar. Espero aquilo que não se antecipa nem se atrasa. O que é meu – a cigana me contou – tem data e hora marcada pra chegar. Tá escrito na palma da mão que a linha da fortuna vai fazer valer o meu corre-corre pra não deixar a peteca cair. Que a linha da vida é forte e que a linha do amor é fino traço, quase corda bamba, onde é bom se equilibrar com a expectativa de não cair, enquanto espero que pinte aquele sorriso que vai pintar a vida que eu quero (e que todo mundo quer) de rosa.

Sei que tá na palma da mão o que se ganha e se perde. Que tá no céu o tempo bom e o tempo mau. Nos planetas que mudam de lugar. Conto-lhes o segredo que habita o céu desde o tempo dos faraós: quando os astros se movem, quem erra também pode passar a acertar. A vida embolada pode embalar. Quem chora pode então gargalhar. O de cima descer. O de baixo subir. O zodíaco anunciar que a sorte virá, o sol entrar em peixes, o brilho lunar entrar em aquário, o balanço das marés fazer as coisas mudarem, o calendário marcar fevereiro, quem é bamba bombar, a Escola decolar. E é aí que (foi a cigana quem me antecipou) ninguém segura, amarra ou prende quem nasceu com a sina de ter sorte virada pra lua.

Porto da Pedra 

A Unidos do Porto da Pedra apresentou na sexta-feira, 19, a sinopse do enredo para o Carnaval 2024: “O Lunário Perpétuo: A Profética do Saber Popular”, que celebrará o saber popular utilizando o “Lunário Perpétuo”, seus ensinamentos e desdobramentos, como guia precioso do enredo do Carnaval 2024.

Mocidade 

A Mocidade Independente de Padre Miguel levará para a Marquês de Sapucaí ‘’Pede caju que dou…pede caju que dá’’. O tema será desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira e contou com a pesquisa e argumentação do jornalista Fábio Fabato.

“Na cabeça, uma Estrela. No corpo suave, o rebolado passista e a pulsação do tambor. Que tal a deliciosa carne de carnaval, o salivar permitido, lamber os beiços longe de qualquer pingo de culpa? Cá estou, servida de bandeja com a dose de feitiço que me fez banquete desejado desde moça. Sou a Mocidade e em 2024 vou cravar meus dentes em carne de Caju para saborear o essencial da alma do Brasil”.

Unidos da Tijuca

Com o ‘’Contos de Fados’’, a Tijuca embarca em uma viagem a uma Portugal mítica e mística repleta de fábulas. Um enredo que contará, em clima de encantamento, fatos, mistérios e lendas populares que pairam sobre a formação dessa nação.

Nessa história, um dos protagonistas será o “Fado”, que em seus múltiplos significados, além de representar o gênero musical típico lusitano, traz consigo a ideia de destino e de fabulação. Nesse jogo de palavras o “Conto de Fada” se torna “Conto de Fado”, o lúdico e o imaginário interagem com as histórias narradas, inventadas, repaginadas.

Beija-Flor

Em seu “Um delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”, a Beija-Flor trará as nobrezas de Maceió, de Nilópolis e da Etiópia. Um encontro mágico de personagens reais, mas que nunca se viram, guiados pela luz dos encantados e da ancestralidade, com as cores, os ritmos e os pisados dos folguedos das Alagoas. Um delírio baseado na realidade, desafiando o espaço e o tempo, algo que só o Carnaval pode nos brindar.

O desejo é mergulhar em Gonguila para contar como ele viu a corte de Haile Selassie embarcar numa jangada encantada para conhecer, do outro lado do mundo, os folguedos de uma terra de cores intensas, brisa mansa e mares quentes. Viajaremos no tempo e na mente do príncipe etíope dos carnavais alagoanos para mostrar o encontro dele com a Deusa da Passarela e seus soberanos.

Vila Isabel

Para o Carnaval de 2024, a Vila Isabel reeditará “Gbala: uma viagem ao Templo da Criação”, criado em 1993 por Oswaldo Jardim, e que será agora assinado por Paulo Barros. O samba-enredo é de autoria de Martinho da Vila. 

“Partindo de uma narrativa fictícia, utilizando a cultura Yorubá como base criativa, não só prestaremos uma homenagem ao artista (Oswaldo Jardim, já falecido) como também visitaremos nosso baú de memórias, propondo uma reflexão sobre nosso planeta, as mazelas que os humanos fazem à Terra e a possibilidade de nos salvarmos através das crianças e sua candura.

Mangueira

Homenageando a cantora Alcione, a Mangueira comemora seu 95 anos de fundação com o enredo “A Voz Negra do Amanhã”, criado e desenvolvido pelos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão. A base para nossa narrativa será os caminhos percorridos pela cantora na construção de seu amanhã. Esses se dão, principalmente, por suas crenças, que promovem sentido à sua caminhada, aliado à música que lhe acompanha desde menina como missão e a cultura popular que a formata enquanto artista.

Acadêmicos do Viradouro

A Unidos do Viradouro fará sua folia com “Arroboboi, Dangbé”, que contará sobre a energia do culto ao vodum serpente. Criado e desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, o enredo narra a energia do culto que se estabelece no Brasil com a instalação de terreiros na Bahia por Ludovina Pessoa, sacerdotisa daomeana que veio com a missão de perpetuar a crença nos voduns. Ludovina também se torna liderança nas irmandades católicas e na formação do que hoje é o candomblé Jeje. Essa linhagem tem como referência o Terreiro do Bogum, centenário templo religioso em Salvador, dedicado à Serpente.

Paraíso do Tuiuti

“Glória ao Almirante Negro!”. É com este enredo que a Tuiuti levará para a avenida a história de João Cândido,  marinheiro brasileiro que se engajou na luta contra os maus-tratos, a má alimentação e as chibatadas sofridas pelos colegas. Todo o desenvolvimento será do carnavalesco Jack Vasconcelos.

Portela

O enredo da Portela para o próximo carnaval será “Um Defeito de Cor”, de André Rodrigues e Antônio Gonzaga, baseado na obra homônima da autora Ana Maria Gonçalves. O anúncio foi feito neste sábado, 01 de abril, durante a feijoada da escola. Na ocasião, a Majestade do Samba apresentou oficialmente a equipe que fará o Carnaval 2024: a porta-bandeira, Squel Jorgea – que será par do mestre-sala, Marlon Lamar -; o diretor de carnaval, Junior Schall, o diretor de harmonia, Julinho Fonseca e a dupla de carnavalescos.

Para o Carnaval de 2024, o sonho da G.R.E.S Portela está baseado no principal fator simbólico que dá consistência para ela ser o que é e chegar onde chegou: O Afeto. Baseado no romance “Um Defeito de Cor”, da escritora Ana Maria Gonçalves, o enredo traz uma outra perspectiva da história, refazendo os caminhos imaginados da história da mãe preta, Luisa Mahim. Essa poderia ser a história da mãe de qualquer um de nós, ou melhor dizendo, é a história das negras mães de todos nós.

Samba Trabalhador - Foto Alexandre Macieira 77

Segunda é dia: Moacyr Luz e Samba do Trabalhador animam Andaraí

Apresentações acontecem todas as segunda-feiras

Engana-se quem pensa que as rodas de samba só podem (e devem) acontecer aos finais de semana. Todo dia é dia, e no Clube Renascença, reduto dos bambas cariocas, o batuque não deixa de acontecer às segundas-feiras com a apresentação de Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador.

Considerada por quem entende do assunto com uma das melhores e mais animadas rodas de samba do Rio, o Samba do Trabalhador é um ponto de encontro e resistência, localizado no bairro do Andaraí – que já se apresenta como um antigo reduto do movimento negro.

A abertura dos portões acontece tradicionalmente às 16h30, e o samba começa a animar a partir das 17h. Do primeiro soar dos tambores aos acordes dos violões, canjas de artistas que visitam o local, a apresentação novos talentos e encontros musicais de variados ritmos.  

Com mais de uma década, o Samba do Trabalhador têm discos gravados e prêmios importantes da música. 

Os ingressos são vendidos pela plataforma Sympla e também na bilheteria do local, com o preço de R$30,00. Mais informações em: https://www.instagram.com/moacyrluzesambadotrabalhador/ 

O Renascença Clube fica na Rua Barão de São Francisco, 54 Andaraí