Foto: Alex Ferro/Riotur

Carnaval 2025: Conheça os Enredos das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro

O Carnaval do Rio de Janeiro promete encantar e emocionar em 2025 com enredos que abordam desde histórias de seres místicos até homenagens a grandes ícones da cultura brasileira, como o carnavalesco Laíla e o cantor e compositor Milton Nascimento. As 12 escolas de samba do Grupo Especial já definiram seus temas, prometendo desfiles memoráveis que vão celebrar a diversidade e a criatividade do carnaval carioca. Confira abaixo os enredos de cada uma delas:

  • Unidos de Padre Miguel: A Unidos de Padre Miguel trará a história de Iyá Nassô e o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. “Egbé Iya Nassô” com autoria de Lucas Milato, nome já conhecido da agremiação da zona oeste do Rio, e Alexandre Louzada, que chega à escola para fazer o desfile de 2025, na sua volta ao Grupo Especial.
  • Imperatriz Leopoldinense: Atual vice-campeã do carnaval do Rio de Janeiro, terá como enredo “Ómi Tútu Ao Olúfon” – Água fresca para o senhor de Ifón”. Após quase meia década, a escola – também conhecida como Rainha de Ramos – volta a abordar a temática afro-religiosa ligada à mitologia dos orixás.
  • Unidos do Viradouro: A atual campeã está em busca do quarto título! A Unidos do Viradouro levará “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundo” para a Passarela do Samba ao contar a história da entidade afro-indígena que se manifesta como Caboclo, Mestre e Exu/Trunqueiro. O enredo, de Tarcísio Zanon, retorna a primeira metade do século XIX, no estado de Pernambuco, onde o quilombo do Catucá era foco de resistência e viu seu último líder, João Batista, o Malunguinho, ser duramente perseguido por seus atos libertários.
  • Estação Primeira de Mangueira: A Mangueira chegará com “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões” para a Marquês de Sapucaí. O desfile será desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França.
  • Unidos da Tijuca: Com o samba-enredo “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”, a tetracampeã contará a história do orixá filho de Oxum e Oxóssi representado pelas mesmas cores que a escola: amarelo e azul.
  • Beija-Flor de Nilópolis: A azul e branca homenageará Laíla, carnavalesco e dirigente de Carnaval, um de seus maiores baluartes. Com a assinatura de João Vitor Araújo e a pesquisa de Bianca Behrends, Vivian Pereira e Guiherme Niegro, “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os Sambas” partirá da religiosidade e da fé em Xangô, passeará por sua atuação no Carnaval dentro e fora da Beija-Flor e terminará em um reencontro com Joãosinho Trinta no plano espiritual.
  • Acadêmicos do Salgueiro: Em busca do décimo título na folia carioca, a vermelha e branca levará “Salgueiro de Corpo Fechado” para a Sapucaí em 2025, sob assinatura do carnavalesco Jorge Silveira e do enredista Igor Ricardo.
  • Unidos de Vila Isabel: “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, é o enredo que a Unidos de Vila Isabel irá levar para a Marquês de Sapucaí no Carnaval do próximo ano. Desenvolvido pelo renomado carnavalesco Paulo Barros, a escola irá focar nas assombrações que integram o imaginário popular, seja na infância ou na vida adulta.
  • Mocidade Independente de Padre Miguel: Da zona oeste do Rio de Janeiro, a Mocidade será guiada pelo tema “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar” no próximo ano.
  • Paraíso do Tuiuti: O Paraíso do Tuiuti levará a história de Xica Manicongo para a Marquês de Sapucaí, considerada a primeira travesti do Brasil, como enredo para o seu desfile no Carnaval de 2025.
  • Acadêmicos do Grande Rio: Gabriel Haddad e Leonardo Bora assinaram o desfile que terá como história “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”. O enredo da Grande Rio parte da música “Quatro Contas”, de Dona Onete, para falar das entidades encantadas que vivem nas pororocas, no encontro das águas do rio com o mar.
  • Portela: Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento, de autoria de André Rodrigues e Antônio Gonzaga, será a primeira vez que a Portela homenageará um personagem importante para a história do Brasil que ainda está vivo.
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