Morreu neste domingo, 24/9, o carnavalesco Max Lopes, aos 74 anos. Conhecido como “Mago das Cores”, Max é um dos grandes nomes do Carnaval do Rio de Janeiro. O artista estava em tratamento de um câncer, internado em um hospital em Maricá.
Na carreira, acumula os títulos de primeiro vencedor da Era Sambódromo, com o enredo “Yes, Nós Temos Braguinha”, em 1984, que deu o supercampeonato à Mangueira, onde fez história ao apresentar as multifacetas da união verde e rosa.
Já no Carnaval de 1989, apresentando a Imperatriz Leopoldinense, trouxe ao público o conhecido “Liberdade, Liberdade”, que venceu – no desempate através de notas descartadas – o desfile “Ratos e Urubus”, da Beija-Flor de Nilópolis.
No ínicio dos anos 2000, foi campeão na Estação Primeira, com “Brasil com “Z” é pra cabra da peste, Brasil com “S” é nação do Nordeste”. O carnavalesco também esteve no Grupo A, onde ajudou a Vila a retornar ao Grupo Especial em 1990, com “Só Vale o Escrito”, também com passagens pela Unidos de Viradouro e Grande Rio.
Falando em nome da Diretoria da LIESA, o presidente Jorge Perlingeiro manifestou o seu profundo pesar à família do carnavalesco, estendendo os seus sentimentos a dirigentes, componentes e admiradores das Agremiações por onde Max Lopes cumpriu a sua iluminada trajetória.
Nas redes sociais, a escola Imperatriz Leopoldinense lamentou a partida do ”mago”:
“Anunciamos, com muita tristeza, o falecimento do Carnavalesco Max Lopes. Max iniciou sua trajetória na Imperatriz em 1977, com o Enredo “Viagens Fantástica às Terras de Ibirapitanga” e foi campeão, em 1989, com o enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as Asas Sobre Nós”, publicou a escola. “Todos os Leopoldinenses lhe agradecem por toda dedicação ao nosso pavilhão. A Diretoria da Rainha de Ramos deseja muita força aos familiares e amigos. Que seja feita uma passagem de muita luz”, diz o comunicado.
O velório será na terça-feira, dia 26, às 10 h, no salão Nobre do Cemitério Parque da Colina, em Niterói. A cerimônia de cremação acontecerá ao meio-dia.